sábado, 25 de outubro de 2014

BRASILEIRO NÃO VOTA...!

O que é VOTAR?

A meu ver, é o cidadão analisar consciente e inteligentemente um candidato, suas propostas, sua plataforma, seu caráter, seu histórico e sua ideologia e - em razão disso - sufragar seu nome na urna.

É isso que o cidadão brasileiro, como norma geral, faz?

Não!

Ele busca tomar conhecimento das famigeradas pesquisas de intenção de voto, para definir em quem votar. Entra em sintonia com a balada do voto útil... Afinal, ele não quer perder! Quer ter a satisfação de dizer "Meu candidato ganhou!" Alguns vão além e proclamam alto e bom som, cheios de orgulho (aliás, de vaidade, porque coisa vã, vazia): "Jamais perdi um voto"!

Estúpido engano!
No jogo político - como de resto, em todos os jogos - as opções são: ganhar ou perder. E já isso definirá o quadro seguinte: situação, se tiver ganho ou oposição, se tiver perdido. Simples assim. Deverá persistir, porém, na vitória ou na derrota, a ideologia partidária!

Ideologia partidária! Chegamos a outro nó! (Não foi a toa que Rui disse: "A pátria é feita por nós"). Cada partido deve ser o reflexo, o substrato de uma ideologia política. A rigor, deveríamos ter, então, três partidos: esquerda, direita e centro.
Considerando as possibilidades de interpolação, poderíamos agregar mais dois: centro-direita  e centro-esquerda. Iríamos para cinco! Admitindo as radicalizações, caminharíamos para as bordas e teríamos extrema direita e extrema esquerda, totalizando sete partidos. Pronto: acabaram-se as variações de ideologia e, portanto, as de partidos políticos: dentro dessas sete linhas, estariam contidas as tendências e opções dos eleitores...

Mas, no Brasil, temos mais de trinta partidos! O que equivale a dizer que, em sua maioria, os partidos não são ideológicos! E se não são ideológicos, só podem ser fisiológicos!
Por isso, dá-se o caso de muitos bandearem-se para lá ou para cá, ao sabor dos resultados eleitorais. Basta ver que políticos outrora sedimentados em posições radicalmente opostas - de ultra-direita e ultra-esquerda - hoje estão juntos na chamada "base de apoio do governo"! Os xingamentos, agressões e ofensas de ontem foram substituídos por elogios, afagos e abraços de hoje...!

Essa falta de politização, do topo à base de nossa pirâmide social, só poderia resultar nisto:

brasileiro NÃO VOTA! APOSTA! Como em corrida de cavalo!


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