O "livro das origens" - Gênesis - ao falar da criação do Homem e da Mulher, assim diz, no capítulo 1, versículos 26 e 27: "E disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança (...) E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou: macho e fêmea os criou."
A mais singela interpretação, praticamente literal, desse texto, leva à inequívoca conclusão de que Homem e Mulher são apenas "variações do mesmo tema". Simplesmente versões - masculina e feminina - de um mesmo e singular "produto": o ser hominal, único criado "à imagem de Deus", de quem recebeu característica só suas. É o único com capacidade de raciocínio, de autodeterminação, de livre arbítrio, de criar, de amar e de falar! (Se alguém objetar, afirmando que o papagaio também fala, estará dizendo asneira. O papagaio apenas "papagaia", isto é, repete mecanicamente o que ouve, sem criar expressões que traduzam ideias, ideais, emoções e sentimentos que brotem de sua alma e mente, como o faz o ser humano).
Consideradas essas premissas, Homem e Mulher são absolutamente iguais. Entretanto, por paradoxal que pareça, são totalmente diferentes! Essas diferenças são de ordem cerebral, neuronal, hormonal, comportamental, comunicacional etc.!
De início, sabe-se que o cérebro masculino é maior e mais pesado que o feminino. No que tange aos neurônios, ele os possui em quantidade superior a ela. São cerca de 4 bilhões de diferença! Quanto ao funcionamento da massa cefálica, entretanto, ela leva nítida vantagem. Isso porque o homem se limita, praticamente, à utilização do lado esquerdo do cérebro - aquele das coisas meramente racionais, tangíveis - enquanto a mulher incursiona também pelo hemisfério direito - da emoção, da sensibilidade e das coisas intangíveis. Por essa razão, trabalha melhor tudo o que vê, ouve ou sente!
Como consequência, a comunicação - ou seja a verbalização dos pensamentos - é diferente para cada um deles. O homem fala mais direta, objetiva e secamente: é o "dialeto hominês". Ela o faz de maneira indireta, figurada, subjetiva, no que chamo de "mulherês". Se ela diz "NUNCA mais quero ver sua cara. Pra mim você MORREU", ou "NÃO tenho roupa", ele leva ao pé da letra - em hominês - e fica confuso e pasmo! Em mulherês, porém, ela apenas quis dizer: "Estou aborrecida com você" e "não me sinto segura para ir à festa usando as roupas que tenho"!
Outra decorrência do uso diferenciado do cérebro é que ele, extremamente racional e concentrado, só consegue fazer UMA coisa por vez. Ela, associando os hemisférios, faz "N" coisas simultaneamente! (Se está dirigindo e procurando um endereço, o homem tira o som do rádio e não quer que ninguém converse com ele...). Ele tem grande dificuldade de distinguir cores semelhantes. Havana,castanho, bege, castor, areia, mostarda para o homem é a mesma coisa. Para ela, cada tênue distinção é nítida e claramente percebida! Ah! E quando ele não encontra, na geladeira, o pote de manteiga (no seu nariz...), lá do quarto ela diz: "está aí à direita, ao lado da geleia de morango"... E está mesmo!
Por outro lado, frente a um problema ele quer ficar SOZINHO E CALADO! Na mesma situação, ela quer FALAR! E quanto maior o problema, mais calado ele fica e mais compulsivamente ela fala...
Freud não explica estas e tantas outras diferenças... Mas elas estão contempladas na palestra-stand up
"Homens são de Marte, Mulheres são de... Morte!", baseada no audiolivro de mesmo nome., que vou apresentar no Salão Grená do Juventus (Rua Comendador Roberto Ugolini 152 - Mooca), nos dias 13, 20 e 27 de março, às 21h00. Dentro de meu estilo, será um stand-up sem palavrões e sem apelação!!!
Ficarei satisfeito e honrado com a presença de meus amigos, leitores e ouvintes! Detalhes no folheto anexo!
Ingressos na bilheteria do Juventus, na Tesouraria do Perseverança ou em www.jboliveira.com.br
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