domingo, 21 de setembro de 2014

EMOÇÃO E RAZÃO... NA POLÍTICA

No passado não muito remoto, o que se sabia do cérebro humano é que era uma massa cinzenta, pesando por volta de 1.000 gramas e que se encontrava dentro da caixa craniana. Apesar de observar que era formado por duas metades, a ideia era que seu funcionamento fosse homogêneo.
Nessa época, entendia-se também que o cérebro era o centro do raciocínio, isto é da razão, enquanto que a emoção se situava no coração, que, por isso, era o símbolo que os enamorados usavam para demonstrar seu amor por alguém...
Então, em 1962, Roger Sperry demonstrou que os dois hemisférios do cérebro têm funções independentes e nem sempre harmônicas! O lado esquerdo é a sede da RAZÃO, ao passo que o direito, a da EMOÇÃO. O prosseguimento dos estudos no campo das neurociências, com o auxílio de recursos e equipamentos de ponta como Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, permitiu essa comprovação. Nossa cérebro reúne, em seus dois hemisférios, a razão e a emoção!
E o coração?
Perdeu seu encanto de centro das emoções para ficar apenas com a função - vital, é bem verdade - de bombear o sangue para nosso organismo...

E o que tem isso a ver com a POLÍTICA?

Bem, estamos vivendo atualmente esse fenômeno no Brasil.
No tabuleiro político até  há pouco tempo, a presideNTE Dilma estava em primeiro lugar na intenção de votos, seguida por Aécio Neves, que ia crescendo progressivamente e, em terceiro lugar, vinha Eduardo Campos e Marina. E aí, em circunstâncias trágicas, Eduardo Campos - uma figura exponencial de político jovem, inovador e promissor - morre.
Ao fazê-lo, deixou DUAS viúvas: a do matrimônio e a da dobradinha política...
A comoção que tomou conta do país levou, de imediato, a uma radical mudança na corrida eleitoral: Dilma, em algumas pesquisas, ainda mostrando uma dianteira que fica gradativamente menor; Marina - herdeira política direta de Eduardo - subindo a cada pesquisa e, em algumas regiões, se posicionado à frente da Petista; e Aécio Neves bandeado para o terceiro lugar!
Uma análise fria mostra que essa foi uma reação tipicamente emocional, e de âmbito nacional. A razão não teve participação nisso.
Agora, à medida que a poeira vai se assentando e o impacto emocional vai diminuindo, a razão principia a se manifestar. Começam a ser vistos lances preocupantes da candidata-substituta, que não tem a mesma vivência política, nem o mesmo descortino amplo, nem os mesmos princípios ideológicos sedimentados, nem os mesmos quadros políticos do candidato cabeça-de-chapa Eduardo Campo. Suas oscilações em relação a questões nacionais e internacionais minam a confiança dos eleitores mais conscientes e observadores e, em consequência, ela passa a patinar.

Entre os que se apresentam candidatos a Deputado Federal e Estadual, algo semelhante acontece. Nomes de destaque nas áreas desportiva, circense, folclórica e especialmente artística buscam explorar o sentimento emocional de quem tenha visto seu desempenho nos respectivos segmentos. Será que alguém, por ter-se mostrado bom futebolista, ou humorista, ou palhaço ou cantor será bom parlamentar? A experiência tem mostrado que NÃO!

O mais recente caso foi o do palhaço Tiririca, eleito com a segunda maior votação da história da república: 1.348.295 votos, ficando atrás apenas do fenômeno Eneias, que obteve 1.537.642 votos em
2002! A diferença é que Eneias - médico, filósofo e professor - tinha conteúdo cultural e ideológico, enquanto que Tiririca... bem, Tiririca é só... Tiririca!
Muitos eleitores, ao votar nele, fizeram-no como meio de expressar seu protesto contra o status quo.
Entretanto, esse ato irresponsável e antidemocrático trouxe, como consequência direta, o reforço de votos que permitiu a eleição de três outros candidatos da coligação: José Genoíno, João Paulo Cunha e Waldemar Costa Neto - todos envolvidos no escândalo do mensalão!

Estamos há apenas alguns dias da ELEIÇÃO

Usemos esse período para analisar serenamente sobre como vamos votar: menos com a EMOÇÃO, irresponsável, fútil e enganadora, e mais com a RAZÃO, sensata, consequente e responsável. Serão apenas cerca de quatro minutos de votação. Mas que poderão trazer quatro anos de arrependimento e de atraso!

Não é nenhum segredo que, para DEPUTADO ESTADUAL, meu candidato é meu filho RICARDO FABRIZIO 19.999! Bacharel em Direito, Comunicador, Empresário e - acima de tudo - idealista, ele tem o que oferecer para a melhoria de São Paulo e do Brasil. Especialmente nas áreas da EDUCAÇÃO E DOS SERVIÇOS SOCIAIS!





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