sábado, 11 de maio de 2013

"A MÃO QUE EMBALA O BERÇO É A MÃO QUE REGE O MUNDO!"

Esta frase abre meu "Poema para as mães" que, por sua vez, está no início do CD "Uma poesia chamada Mãe", que será lançado em palestra que proferirei no próximo dia 16, quinta-feira, na Sessão Magna Pública da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo.

" - Mãos que embalam berços:
  - Mãos pequeninas e meigas,
  - Mãos que formam, hoje, os grandes homens do amanhã:
  - Estadistas e Militares;
  - Legisladores e Médicos;
  - Escritores e Políticos;
  - Intelectuais e Líderes."

Essa inegável influência da mãe sobre os seres humanos e, por via de consequência, sobre a sociedade, não é mais - nos dias de hoje - como foi no passado. Nas mais remotas eras, desde o tempo das cavernas, as funções no lar eram claramente definidas: o homem, o pai, era o Provedor. Competia-lhe sair cada dia da toca e prover, para sua prole, o alimento. A mulher, a mãe, era a Guardiã. Cabia-lhe zelar por tudo o que ficava na casa, especialmente pelos filhos, a quem orientava, educava e protegia 24 horas por dia...
Então, vieram os novos tempos, os "tempos modernos", e essa relação mudou. Premida pela necessidade de ajudar na economia doméstica, a mulher transitou do mundo do lar para o mundo corporativo. Na mesma proporção em que assumiu também a função de Provedora, diminuiu sensivelmente sua atividade de Guardiã, de Zeladora! A partir daí, os filhos deixaram de contar com a "Mãe 24 horas" para ter apenas a "Mãe Tempo no Lar", que não são a mesma coisa...
E quem passou a ser a Orientadora, a Educadora familiar? A Babá. Humana ou eletrônica! A segunda, sem a mínima condição para a missão. A primeira - ser humano - nem sempre, entretanto, revelando características de humanismo, pois, não raro, algumas são pilhadas por câmeras de TV interna submetendo a maltratos e violência física ou psicológica crianças sob seus cuidados...
Mesmo as que não cometem tais desvios - e por melhores pessoas que sejam - não têm o condão mágico que só as mães possuem! A criança de que cuida não é "sangue de seu sangue e carne de sua carne"! São apenas sua obrigação profissional, sua tarefa por algumas horas...
Contudo, o sentimento da maternidade está entranhado na alma da mulher. E isso lhe causa traumas e sofrimentos íntimos e intensos, levando-a, muitas vezes, a estados de depressão, de estresse mental e espiritual. Ela sente, no âmago de seu coração, que o seu lugar não é na empresa. É no lar...!
A cada dia, porém, fica mais difícil deixar o front da batalha pelo pão de cada dia e voltar ao recesso do lar para prover integralmente a educação, a orientação aos filhos que gerou...!
Confesso que não conheço a saída para o problema. Entretanto, vejo seu reflexo nos exemplos de deseducação, de má formação pessoal, de deficiência de caráter, de práticas danosas - contra a sociedade, por atos antissociais e contra si próprios pelo consumo crescente de drogas - cada vez mais frequentes entre nossos adolescentes e crianças...
"A mão que embala o berço é a mão que rege o mundo" E é essencial que o reja para o Bem, para a Paz!


EM TEMPO - Minha palestra do dia 16, com sessão de autógrafos, é aberta a TODAS as pessoas interessadas, especialmente às MULHERES. Será em homenagem às MÃES. O local é o Templo Nobre da Grande Loja Maçônica de São Paulo - Rua São Joaquim, 138, Liberdade.




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