segunda-feira, 29 de abril de 2013

TRINTA MOEDAS DE PRATA... E TRINTA REAIS!

Porque queria receber trinta moedas de prata, Judas entregou Jesus à morte...
Porque queria que a conta corrente da pobre vítima tivesse mais de trinta reais, Thiago matou Cinthya!

Como este blog é lido em países mundo afora, como Alemanha, China, Estados Unidos, Itália, Irlanda, Polônia, Portugal, Suécia e outros, é necessário historiar. No último dia 25, quinta-feira, um grupo de bandidos adentrou o consultório da dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, em São Bernardo do Campo, na região da Grande São Paulo, para assaltá-la. Renderam-na, amarrando suas mãos às costas e um dos malfeitores  - Thiago de Jesus Pereira - foi sacar dinheiro de sua conta corrente. Cinthya, de 47 anos, de família muito pobre, formara-se em odontologia mediante grandes esforços e sacrifícios. Seu humilde consultório não contava sequer com funcionários. Seus pais supriam essa lacuna. Altruísta, ela não se casara, para poder cuidar deles. Generosa, atendia gratuitamente quem não podia pagar por seus serviços. Por tudo isso, só havia míseros trinta reais em sua conta corrente!
Irritados, os salafrários jogaram álcool em seu corpo e ameaçavam atear fogo, passando um isqueiro de mão em mão. Com essa terrível tortura, queriam forçá-la a entregar bens que eventualmente possuísse. Mas ela nada possuía, além do bem maior: a vida, que usava a favor de seus semelhantes...!
Então, com a maior frieza, crueldade e bestialidade, atearam-lhe fogo e deixaram-na a se contorcer em dores inimagináveis, até a morte - uma das mais doloridas!
Neste fim de semana, O Delegado-Geral de Polícia Luiz Maurício Blazeck deu contas à sociedade de  já ter capturado os bandidos: quatro cafajestes. Entre eles - como sempre tem acontecido por aqui - um menor, de 17 anos, a completar 18 em junho. A Diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa Delegada Elizabete Sato, indignada e irresignada declarou: "Esta é uma reflexão que todos nós devemos neste momento fazer: até onde esses adolescentes com 17 anos de idade podem ter o direito de ceifar a vida de uma moça que é o esteio da família?"
É oportuno que reflitamos também sobre outro aspecto do mesmo problema: até quando cidadãos de bem, honestos, trabalhadores e produtivos, viverão  - quais "ovelhas para o matadouro" - sob a contínua ameaça de bandidos cada vez mais abusados e mais desalmados? Seres tão bestiais e desumanos que, além de privá-los de bens materiais - fruto de seu trabalho - ainda lhes infligem a marca terrível da violência, da crueldade e da infâmia?
Mas a mais importante reflexão é esta: o fim desse inaceitável estado de coisas depende mais de nós, cidadãos, do que das autoridades! Precisamos exercitar nossa cidadania e EXIGIR do poder público a solução dessa vergonhosa situação. Nossa inércia social levou a isso. Precisamos sair da desgastada expressão: "Deus nos acuda" para " Deus nos SACUDA!", e, assim, nos tire da inércia e da letargia!

(Em tempo: não posso deixar de registrar que os nobres Delegados de Polícia Luiz Maurício Blazeck e Elizabete Sato foram meus alunos no Curso Superior de Polícia da Academia de Polícia Civil do Estado de São Paulo.)


quinta-feira, 25 de abril de 2013

QUAL A IMPORTÂNCIA DE UMA HOMENAGEM?

Nenhuma, para algumas poucas pessoas.
Afinal qual é o valor prático de uma homenagem? Acrescenta algum real à minha conta? Agrega algum valor efetivo? (Para os que pensam assim, "valor efetivo" é sinônimo de  "valor financeiro"! Sim, porque há pessoas que são tão pobres, mas tão pobres que a única coisa que possuem é...dinheiro!)

O real valor de uma homenagem paira muito além e acima de meras cifras monetárias.

Neste país em que nomes e feitos notáveis de pessoas e instituições são relegados ao mais completo esquecimento; neste país em que as datas magnas da nacionalidade são meramente "feriados", propícios ao lazer e a viagens:  neste país em que os atos de alta corrupção ficam impunes e os de somenos importância ou gravidade são duramente punidos;  neste país em que os que trabalham com os pés ou a garganta  - como futebolistas e "cantores" - são muitíssimo mais valorizados que aqueles que o fazem com o cérebro - como professores, cientistas e pesquisadores; neste país em que os heróis que realizaram sua grandeza não recebem honras e  nem mesmo citação nos ensinos escolares; neste país sem memória e sem gratidão, uma homenagem a quem a merece é uma forma de resgate dos valores morais, intelectuais, espirituais e cívicos há muito perdidos no Brasil! É também uma forma de apontar para as novas gerações exemplos elevados e éticos - bem diferentes dos exemplos vis e corruptores dos bons costumes - leia-se, entre outros, BBB - divulgados com alarde e estardalhaço pela mídia!

A contrapartida a toda essa absurda inversão de valores é o que busca fazer a Sociedade Amigos da Cidade - entidade sem fins lucrativos e sem conotações político-religiosas. Eis aí, portanto, a  importância da SESSÃO SOLENE DE HOMENAGEM AOS CONSTRUTORES DA GRANDEZA DE SÃO PAULO que será prestada HOJE, ÁS 19h00, no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, a personalidades prestantes de nossa cidade e estado.  Estes são alguns dos homenageados da noite: Fábio Meirelles, Presidente do Sistema FAESP-SENAR , que já atendeu 3 milhões de jovens estudantes, pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural; Plínio Assmann, primeiro presidente do Metrô paulistano e da Associação Nacional do Transporte Público; Ives Gandra Martins, professor e jurista, insigne defensor dos vaalores cristãos e democráticos; Major-Brigadeiro Paulo Roberto Pertusi, presidente do Conselho Curador da Fundação Santos=Dumont e ex-Comandante do IV COMAR; João Carlos Dias, o valoroso diretor-responsável do Semanário da Zona Norte; os competentes engenheiros Luiz Felipe Proost de Souza, Mário Belfort e Paulo Eugênio Correa entre outros grandes "amigos de São Paulo"!

O objetivo de uma homenagem tal como esta é demonstrar a essas valorosas pessoas que a sociedade paulistana vê e reconhece seus esforços e sua dedicação em prol de melhores condições de vida, de trabalho e de convivência para os cidadãos de nossa Pauliceia e de nosso estado de São Paulo!

COMPAREÇA. SOME-SE A NÓS NESSE PREITO DE GRATIDÃO E RECONHECIMENTO!



segunda-feira, 22 de abril de 2013

CONVITE DA SOCIEDADE AMIGOS DA CIDADE - TRADIÇÃO QUE SE RECUSA A MORRER...

25 de janeiro de 1934. Um grupo de cidadãos amantes da então tranquila e romântica Pauliceia - tendo à frente o idealista Francisco Prestes Maia - fundou a Sociedade Amigos da Cidade. Seus objetivos eram bem simples: preservar as tradições, o patrimônio cultural, artístico e histórico e outros valores de São Paulo e colaborar com a administração municipal mediante sugestões para melhoria da cidade. Seus quadros foram enriquecidos com grandes nomes, como Lucas Nogueira Garcez, Laudo Natel (ex-governadores de São Paulo), Otho Ciryllo Lehman (ex-senador da República), Gofredo da Silva Telles, Anhaia Mello, Milcíades Porchat, Lauro de Barros Siciliano, Paulo Penteado de Faria e Silva e outros nomes de destaque.
Suas reuniões eram concorridas e prestigiadas. Seus estudos e pesquisas bem recebidos pelo poder público e pela sociedade. Então a cidade começou a sofrer modificações rápidas e profundas. Para pior. A partir de seu quarto centenário, quando passou a ostentar o título de "a cidade que mais cresce no mundo", o desequilíbrio social se instalou e foi se agravando até chegar ao estado de pré-caos - ou de caos total - dos dias atuais. Por outro lado, a Sociedade passou a perder sócios: pela idade, por morte ou pelo receio de sair à noite para frequentá-la. Frente a isso, o então presidente, o valoroso arquiteto Eduardo Fares Borges, decidiu encerrar suas atividades. Não concordei: São Paulo têm carência de símbolos e tradições e íamos acabar com uma entidade emblemática de mais de 70 anos! Junto com um pequeno pugilo de abnegados amigos de São Paulo, resolvemos mantê-la aberta e ativa.
Demos-lhe uma nova função: reconhecer o mérito de pessoas e instituições que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da cidade! Encontramos apoio na Câmara Municipal  - a Casa do Povo Paulistano - e vimos realizando Sessões Solenes periodicamente. Antes, tendo por proponente o vereador Quito Formiga. Na atual legislatura, o vereador Coronel Camilo  - por nós homenageado quando era Comandante Geral da PM - assumiu esse importante papel em prol da preservação de nossas tradições e valores!
É essa entidade - sem fins lucrativos ou político-religiosos - que convida a sociedade paulistana para a

SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS CONSTRUTORES DA GRANDEZA DE SÃO PAULO! SERÁ QUINTA-FEIRA, 25 DE ABRIL, ÀS 19h00, NA CÂMARA MUNICIPAL: VIADUTO JACAREÍ, 100, 8° ANDAR. A CERIMÔNIA SERÁ SEGUIDA DE COQUETEL.
Entrada franqueada a todos os interessados. O Estacionamento da Câmara estará liberado!
COMPAREÇAM. TRAGAM FAMILIARES E AMIGOS. A CIDADE MERECE. E PRECISA!



domingo, 21 de abril de 2013

A RAZÃO DO IMPACTO DE "HOMENS SÃO DE MARTE MULHERES SÃO DE MORTE"

Os depoimentos de quem assistiu à palestra ou ouviu o audiolivro "Homens são de Marte Mulheres são de...Morte" têm um ponto em comum: passaram a entender certas atitudes de seu cônjuge...
A razão é simples: temos a tendência natural de julgar que os outros são como nós! Logo, o homem julga a mulher com cabeça masculina e a mulher, por sua vez, faz o mesmo em relação a ele, com mente feminina.
Ocorre que o funcionamento do cérebro não é igual para ambos os sexos.
Vários pesquisadores modernos já demonstraram essa realidade, como Sally e Bennet Shawitz, dos Estados Unidos;  Anne Moir da Inglaterra e Günther Dörner, da Alemanha. Para este último, a configuração do cérebro como masculino ou feminino ocorre entre a sexta e oitava semanas depois da concepção, pela carga de hormônios masculinos ou femininos que o feto recebe! A partir daí, os rumos cerebrais se dividem.
O que é indiscutível é que uma mesma situação é encarada de uma forma pelo homem e de outra pela mulher. Ele se atém à materialidade da coisa, à tangibilidade, à constatação racional e, por isso, sua linguagem é mais objetiva, literal, concisa. Ela não tem essa preocupação: sua mente é mais receptiva, criativa e solta, e, em consequência, sua comunicação é mais subjetiva, figurada, emotiva...
Ela coloca emoção - com pormenores reais ou imaginários - em tudo o que faz ou fala. E se alonga em detalhes, para irritação dele.
Ele fala secamente, por monossílabos e não mostra muita paciência para ouvir tudo o que ela quer contar, e isso a deixa aborrecida...
Resultado: ela se queixa de que ele não  valoriza seus sentimentos. Ele se impacienta porque ela "estica" muito o assunto, com minúcias desnecessárias... Ou seja: ele que ouvir os "finalmentes" e ela insiste em se deter nos "entretantos"...
Falando dessas divergências com base em observações do quotidiano, aliadas a pesquisas científicas, "Homens são de Marte Mulheres são de Morte", explica os porquês e abre um canal para a mútua compreensão e consequente tolerância de um para com o outro. É o que resume a frase de uma participante de um de meus cursos: "Se eu tivesse feito esse curso antes, teria brigado menos com meu marido. Eu pensava que certas coisas que ele fazia eram só para me provocar... e agora eu compreendi que não eram!

terça-feira, 16 de abril de 2013

COMO RESPONDER ALGUMAS PERGUNTAS DAS MULHERES...

Sabe o que responder quando sua mulher perguntar: "Eu devo usar o sapato azul ou o vinho"?
NADA!
É o melhor, porque você não vai acertar mesmo! Se disser "azul", ela vai retrucar: "por quê? O que há de errado com o vinho? Eu já o usei com esta mesma roupa e ficou muito bem. Você até gostou, lembra?" (Claro que você não lembra! Nada! Parece-lhe que é a primeira vez que ela está usando esse sapato... aliás, ela está usando sapato???)
Se disser "vinho", a resposta será semelhante. "Vinho? Por que você cisma que eu tenho que usar o vinho? Você não vê que o azul combina muito mais com este vestido que estou usando? Você é daltônico, é? Ou é por causa daquela sirigaita da fulana, que só usa vinho?"
Então, o negócio é fazer de conta que não ouviu, tossir e sair de fininho...
Porém, se a pergunta for: "Você acha que estou ficando gorda?" NÃO RESPONDA DE FORMA ALGUMA!
Faça alguma coisa assim: simule desmaio, ataque cardíaco, epiléptico, cataléptico ou o que quer que seja, mas não responda!
A pergunta mais crítica, porém, está por vir. É esta: "Se eu morrer, você se casa de novo?"
Para essa situação extrema, recomendo que ande com um pequeno pedaço de Sonrisal no bolso. Nessa hora, coloque-o discretamente na boca e comece a espumejar e só "melhore" quando ela começar a ligar para a emergência médica! Sim, porque essa pergunta é irrespondível! Se você responder : "Não, imagine!" Ela vai dizer: "Por quê? A experiência do casamento comigo não lhe agradou?" Agora, se disser "Sim, casaria", você terá acabado de abrir as portas da "santa inquisição matrimonial"! Ela vai querer saber se você daria o carro dela para a outra; se a outra usaria as roupas dela; se morariam na mesma casa; se você já pensa em alguém para substituí-la...e por aí afora, já com os olhos lacrimejando e a voz embargando...
Por isso, a recomendação é: CALE-SE. Ou cálice!

"HOMENS SÃO DE MARTE MULHERES SÃO DE MORTE" é o meu audiolivro sobre as diferenças comunicacionais, neuronais e comportamentais entre homem e mulher. É o tema, também, das palestras que vou proferir no Perseverança (dias 18 e 24 de abril, às 21h00) e na Paróquia San Gennaro     (dia 20, sábado, às 09h00, Rua San Gennaro 214, Mooca). O objetivo é mostrar que as diferenças entre os sexos são inevitáveis, mas longe de ser inconciliáveis, são harmonizáveis. Trata-se de seres da mesma espécie - humana - mas de naturezas distintas - masculina e feminina -, e isso faz com que um seja o complemento do outro!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

DICAS DE COMUNICAÇÃO - O QUE FAZER NO MEIO?

Todos sabem que o princípio básico de qualquer comunicação é que ela tenha: INÍCIO, MEIO e FIM.
O que poucos sabem é do "ululante" detalhe: NESSA ORDEM! Ou seja: a comunicação correta começa pelo INÍCIO, desenvolve-se pelo MEIO e finda no FIM! Se alguém começar pelo meio, por exemplo, já se complicou... Para onde seguirá: para o fim ou para o início! O mais provável é que fique perdido, dando voltas como peru ou como nau sem rumo...

Já foi dito aqui que o início tem de ser original, curto e incisivo. Sua função é despertar e prender a atenção.
Em seguida, entra o meio, que só pode ter um objetivo lógico: "vender o peixe". Se a atenção do público foi despertada pelo início, compete agora mantê-la e usá-la hábil e inteligentemente para transmitir o conteúdo, o cerne da fala. "O meio é a mensagem" diz uma antiga frase do segmento publicitário. E aí está dito tudo: é no MEIO que o comunicador vai ter a chance de convencer seus ouvintes! Nesse sentido, ele vai colocar aqui - de maneira firme e convincente - seus melhores elementos de persuasão: informações e dados técnicos, números, estatísticas, comprovações, depoimentos, cases, exemplos ilustrativos e tudo mais que possa corroborar, fortalecer sua tese, ideia, projeto, plano, produto, serviço enfim que queira "vender" - literal ou figurativamente - aos ouvintes.
Por todas essas razões, o meio é mais extenso que o início; "pero no mucho", para não perder a objetividade e o ritmo dinâmico que a mensagem deve ter, e para não cair no vício da prolixidade, do excesso de palavras. É oportuno lembrar a advertência de um dos maiores comunicadores que o mundo conheceu: "Não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis pois a eles." (Jesus, no Sermão da Montanha).
Pense nisso!