Todos sabem que o princípio básico de qualquer comunicação é que ela tenha: INÍCIO, MEIO e FIM.
O que poucos sabem é do "ululante" detalhe: NESSA ORDEM! Ou seja: a comunicação correta começa pelo INÍCIO, desenvolve-se pelo MEIO e finda no FIM! Se alguém começar pelo meio, por exemplo, já se complicou... Para onde seguirá: para o fim ou para o início! O mais provável é que fique perdido, dando voltas como peru ou como nau sem rumo...
Já foi dito aqui que o início tem de ser original, curto e incisivo. Sua função é despertar e prender a atenção.
Em seguida, entra o meio, que só pode ter um objetivo lógico: "vender o peixe". Se a atenção do público foi despertada pelo início, compete agora mantê-la e usá-la hábil e inteligentemente para transmitir o conteúdo, o cerne da fala. "O meio é a mensagem" diz uma antiga frase do segmento publicitário. E aí está dito tudo: é no MEIO que o comunicador vai ter a chance de convencer seus ouvintes! Nesse sentido, ele vai colocar aqui - de maneira firme e convincente - seus melhores elementos de persuasão: informações e dados técnicos, números, estatísticas, comprovações, depoimentos, cases, exemplos ilustrativos e tudo mais que possa corroborar, fortalecer sua tese, ideia, projeto, plano, produto, serviço enfim que queira "vender" - literal ou figurativamente - aos ouvintes.
Por todas essas razões, o meio é mais extenso que o início; "pero no mucho", para não perder a objetividade e o ritmo dinâmico que a mensagem deve ter, e para não cair no vício da prolixidade, do excesso de palavras. É oportuno lembrar a advertência de um dos maiores comunicadores que o mundo conheceu: "Não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis pois a eles." (Jesus, no Sermão da Montanha).
Pense nisso!
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