quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A brutal violência dos jovens assassinos. Qual a causa?

A chacina praticada por James Holmes - de 24 anos de idade - que provocou a morte 12 pessoas e feriu perto de 60 outras, soma-se, infelizmente, a outros tantos  casos ocorridos nos últimos tempos.
Em 17 de janeiro de 1989, em uma escola de Stockton, na Califórnia, um rapaz, também de 24 anos, abre  disparos de metralhadora, mata cinco e fere mais de trinta pessoas. Depois, suicida-se.
Em 6 de dezembro do mesmo ano, na Escola Politécnica de Montreal, Canadá, um jovem de 25 anos mata 13 estudantes e uma secretária, além de ferir 13 outras pessoas, para, em seguida, tirar a própria vida.
Em 1° de dezembro de 1997, em Paducah, Kentuky, Estados Unidos, um adolescente de  apenas 14 anos mata três colegas e fere mais cinco.
Em 24 de março de 1998, dois garotos de 12 anos (!) disparam contra alunos e professores, levando à morte quatro meninas e uma professora, em Arkansas, EUA.
Em 20 de setembro de 1999, dá-se o tristemente célebre caso do colégio Columbine, em Littleton, no Colorado, em que dois jovens de 17 e 18 anos, armados com dois revólveres e mais de 30 bombas artesanais, matam 12 colegas, um professor e a si próprios.
Em 26 de abril de 2002, em Turinge, Alemanha, foi a vez de um jovem de19 anos acabar com a vida de 13 professores, dois alunos e um policial, além de sua própria.
Na Argentina, em uma escola da província de Buenos Aires, um menino de 15 anos, usando a arma do pai, policial, mata três alunos e fere cinco, fato ocorrido em 28 de setembro de 2004.
No Brasil, dois eventos  - semelhantes a esses - deixaram marcas profundas. Em 3 de novembro de 1999, quando o estudante de medicina Mateus da Costa Meira, de 24 anos, disparou sua  metralhadora contra a plateia de um cinema do Shopping Morumbi, disso resultando três pessoas mortas e cinco feridas. O outro ataque, mais recente, foi praticado em 7 de abril de 2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro, por Wellington Menezes de Oliveira, que vitimou dez crianças.

Por que isso tem acontecido em várias partes do mundo?

Pode-se supor que seja consequência direta da mudança do estilo de vida da juventude desta "era da tecnologia"!
Em passado recente, as diversões eram pelada, pique, pião, bolinha de gude, pega-pega, queimada e por aí afora. O mais interessante é que todas essas brincadeiras envolviam seres humanos e transcorriam interativamente, em franca convivência pessoal: eram pessoas brincando com pessoas.  Às vezes, saía uma briguinha, um "arranca-rabo" qualquer que, após troca de bofetadas, pontapés e socos, ficava por isso mesmo e os brigões logo voltavam às boas! Armas? Nem pensar!
O ingresso da civilização humana no mundo eletrônico trouxe uma cruel modificação. A partir de então, adolescentes e jovens passaram a fechar-se cada vez mais em seus quartos, abandonando as brincadeiras de grupo e privilegiando os jogos eletrônicos individuais, brincando com equipamentos, máquinas frias e insensíveis: objetos! Sem alma, sem espírito, sem calor humano! Acresça-se a isso o fato de os folguedos inocentes doutrora terem sido substituídos por jogos violentos, que simulam guerras, agressões, destruição ou - como se denominam alguns deles - "jogos mortais"!
Em algumas mentes mais débeis e em formação, realidade e ficção se fundem e confundem os papéis.
Aliás,no caso de Mateus Meira - especificamente - há grande semelhança entre o que ele fez e um de seus jogos preferidos o "Game Duke Nukem".

O que fazer?

Mais do que nunca, pais e responsáveis devem estar atentos. Como lembra Salomão "O rapaz entregue a  si mesmo envergonha sua mãe"! (Provérbios 29: 15b).





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