quinta-feira, 11 de julho de 2013

DICAS DE COMUNICAÇÃO: O VALOR DAS FIGURAS DE ESTILO

Imagine que você tenha que ler um livro e que você o encontre em três versões: uma só com letras; outra    com letras e alguns gráficos e uma terceira com  letras, gráficos e ilustrações. Qual delas você preferiria?
Claro que a terceira, com figuras. Por algumas razões: a primeira delas, porque as ilustrações tornam mais agradável a leitura. A segunda, porque elas servem de intervalo entre os textos, permitindo certo relaxamento visual e mental. A terceira, porque as ilustrações facilitam a compreensão e assimilação da mensagem. Não é sem razão que a sabedoria oriental afirma: "Uma figura vale mais que mil palavras"!

Jesus usava um tipo especial de figura: as parábolas. E o resultado todos podem comprovar, sejam ou não cristãos: seus ensinamento permanecem válidos, lembrados e citados até hoje - mais de 2.000 anos após  terem sido proferidos! Para cada ponto-chave de seu Evangelho, ele usava uma figura. Foi assim que transmitiu, para pessoas humildes e iletradas, os ensinamentos espirituais mais profundos. O capítulo 13 do Evangelho de Mateus traz a narração de várias delas: A Parábola do Semeador; do Trigo e do Joio; do Grão de Mostarda; do Fermento; do Tesouro Escondido; da Pérola e a da Rede. Após tê-las contado ao grupo de seguidores e discípulos que haviam se ajuntado para ouvi-lo, perguntou-lhes: "Entendestes todas estas coisas? Disseram-lhe eles: Sim, Senhor".

Outros comunicadores do passado também usaram alegorias como forma eficaz de comunicar ensinamentos . Esopo (+ 620-560 a.C.) e La Fontaine (1621-1695), por exemplo, valiam-se de um estilo de figura muito apreciada por crianças e adultos: a Fábula. Nas entrelinhas da historinha inocente achavam-se presentes lições preciosas de sabedoria, ética, moral etc. "A Cigarra e a Formiga"; "O Coelho e a Tartaruga"; "A Raposa e as Uvas"; "O Leão e o Rato" e centenas de outras agradáveis narrativas simbólicas ganharam o mundo, a partir da Grécia - terra de Esopo - e da França, de La Fontaine.

Nosso Curso de Oratória Moderna destaca a importância desse valioso recurso retórico: "As figuras fazem o mesmo que as janelas em um prédio: sem elas o ambiente fica soturno, escuro. Elas trazem claridade e ventilação ao ambiente!", insistimos, estimulando os participantes a inseri-las - oportuna e inteligentemente - em suas mensagens!

Isso porque a figura, como ensina o próprio Jean de La Fontaine, "é uma pintura em que podemos encontrar nosso próprio retrato".


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